Espero por ti, até ao dia em que o vento sopre para dentro desta sala de pedra, trazendo-te nas ondas do oceano.
Levanto-me deste triste banco, faço tranças no meu cabelo, pego na minha alma e saiu daqui, em direcção ao prado verde, em direcção ao triste palácio, castelo que chama por mim. Estarás lá?
Abro a porta, vou pelo quintal até ao portão de ferro, construído para que não se parta como se parte o meu coração a cada minuto longe de ti; respiro o ar puro e verde, começo a sentir uma pinga de chuva no meu rosto, olho o céu e está por cima de mim uma nuvem a chorar. Sigo em frente enquanto as pingas de chuva molham-me o rosto, a roupa... a alma.
Falta um pouco, o castelo é longe. Sinto o teu cheiro, e o teu beijo suave no meu rosto quando por mim passa uma leve brisa, e o brilho do teu olhar a cada raio de luz que me rasga a alma.
Sem comentários:
Enviar um comentário