Por vezes, sinto perde-me pelos teus passos.
Fecho os olhos e não me vejo! Vejo-te a ti, em mim...como um cobertor que me absorve a alma.
Deixo passar, mas não passo sem deixar-te, absolvo-te e trago-te comigo.
Não te perdoo, por seres tu que me obrigaste a perdoar-me, quando deixei que o nosso nos perdoasse a nós. Amamos-nos na eterna sensação de perdão, com a sua intensidade e ardor. Merecemos viver este amor que nos consome, que nos deixa dependentes um do outro. Ai...como me fizeste descobrir, quando tudo me ensinava a ser insensível, solitárias nas minhas palavras e na minha sombra, que podemos ser felizes amando.
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