quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Crepúsculo



Sentada neste muro gelado
Contemplo a pequena luz
Aquele que rasga as nuvens
Que ao mar tanto seduz;
Embalada nesta noite que não chega
Respiro a brisa que do mar me encanta
Adormeço com as ondas que me agasalham
Deste gelo que em mim emana ;
Este som que embrulha as areias
Neste silencio tão sonoro
Relaxa os meus nobres sentidos
Ai! Tão meu desgraçado adorno!
A luz está morrendo
No horizonte deste mar
Que a embala nas ondas
Deixando-a navegar.
Tão depressa desapareceu,
Navegando...navegando...
No imenso mar onde morreu,
Pelas ondas emanando...
O mar continua vivo,
Se enrolando nas areias
E as nuvens continuam luminosas
Com aquela luz que lhes rasgou as veias!





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